Meu QI Abaixo de Zero: Relembrando: Quadrinhos Nacionais de Megaman e Street Fighter

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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Relembrando: Quadrinhos Nacionais de Megaman e Street Fighter

Pois é minha gente...
Estava eu limpando a casa após travar uma luta contra uma barata (éca!) na noite anterior, quando me deparo com uma caixa de revistas do meu irmão.
Parei a limpeza para dar uma olhada e encontrei umas HQs do Megaman e Street Fighter.



A revista Megaman foi produzida por Sérgio Peixoto, entre 1997 e 1999, sendo ele Editor-chefe e redator, com 16 edições que foram publicadas pela editora Magnum. Apesar de usar os personagens e a história deste famoso videogame japonês, todos os desenhos e roteiros foram criados no Brasil, foi a primeira publicação nacional totalmente desenhada no estilo mangá desde 1982. Outra particularidade importante da revista Megaman é que todos os seus desenhistas eram novatos, selecionados entre os leitores da revista Animax que enviaram testes para avaliação (foram mais de 600 testes recebidos, cada um com seis páginas). A publicação continua sendo até hoje a única revista em quadrinhos no Brasil que deu este tipo de oportunidade a novos talentos.
Érica Awano, Eduardo Francisco, Paulo Henrique, Denise Akemi, Sidney G. Lima são alguns dos artistas revelados por Sérgio Peixoto através da revista Megaman, hoje são artistas profissionais, que atuam principalmente no mercado norte-americano e europeu.
Fonte: HqPb




Na década de 90, a Editora americana Malibu Comics havia feito uma série de HQs de Street Fighter, que aqui no Brasil foi lançada pela editora Escala.
Apesar do fim da série americana a revista publicada pela Editora Escala fez bastante sucesso, a Editora tentou negociar a publicação do mangá Street Fighter II, de Masaomi Kanzaki, sem sucesso nas negociações, optou por publicar uma continuação da série americana produzida por artistas brasileiros. Marcelo Cassaro (que também era editor do título) escreveu o roteiro das edições #4 e #5 (desenhadas por Arthur Garcia) onde apresentava personagens do jogo que não haviam sido mostrados na série da Malibu, como Fei Long e Cammy (personagens do jogo Super Street Fighter II), na edição #6, Marcelo sai da Editora Escala e vai para a Editora Trama, onde cria a revista de RPG Dragão Brasil . Para ficar no seu lugar, Marcelo indica o quadrinista Alexandre Nagado. Após a entrada de Nagado, a revista passa a se chamar Super Street Fighter II (em referência aos quatro novos personagens apresentados nesta versão) e abandona a continuidade da série da Malibu. Cassaro, Nagado e o desenhista Arthur Garcia integraram o Studio Velpa, responsável pelas revistas "O Fantástico Jaspion" e Heróis da TV da Editora Abril, onde foram publicadas histórias em quadrinhos baseadas nas séries Jaspion, Changeman, entre outras franquias de tokusatsu (sendo que esta última, anteriormente, também publicava histórias da Marvel Comics). Mesmo tendo influência dos mangás, as histórias seguiam o estilo dos comics norte-americanos.
A partir da edição 14, a revista passa por uma outra mudança, é trocado o formato americano (17 x 26 cm) pelo formatinho, o número de páginas passou de 28 para 48, contando com histórias extras na maioria dos casos, e volta a ser chamada de Street Fighter, também nessa edição o roteirista Rodrigo de Góes reveza roteiros com Alexandre Nagado. A revista foi publicada até 1996 e teve 20 números, além de uma edição especial em formatinho e a adaptação oficial do filme Street Fighter: A Batalha Final estrelado por Jean-Claude Van Damme (produzida pela DC Comics).
Fonte: Wikipedia

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